sábado, 26 de novembro de 2011

Meu deus! As pessoas realmente passam-se com o futebol! É só um jogo! Fogo! Insultam-se uns ao outros e generalizam toda a gente! O que parece interessar menos é mesmo o jogo! Qualquer dia é assim que começa uma guerra civil...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

De certa forma uma história de natal

Estamos a chegar ao tempo de Natal , o qual é possível verificar pela quantidade de catálogos "natalícios" do Toys R us que aparecem nas caixas de correio, numa abundância como bilhetes para Hogwarts e nas decorações dos centros comercias (ainda não chegaram os pais Natal a subir os prédios, nem os meninos Jesus em bandeiras vermelhas, mas os centros comercias estão bastante avançados, mais sobre isso aqui).
Eu ainda não entrei no espírito natalício e ainda não comecei a arranjar prendas mas vou contar uma história que aconteceu no natal do ano passado...
Era uma vez, num dia friorento, mas confortável, eu e uns amigos na baixa a comprar prendas para toda a gente. Depois de passar as lojas todas pente fino (capitão Lisboa, lojas vintage, fnac, pappa bubble, aquela loja de fotografia que não sei como se chama e muitas outras), eram seis da tarde estava a ficar escuro e nós estávamos cheios de fome, então decidimos ir lanchar.
O problema era que já tínhamos ido comer a imensos sítios naquele dia, então queríamos experimentar uma coisa nova... Andamos nas ruas dum lado para o outro sem resultado, quando passamos numa espécie de tasca numa das ruas paralelas à rua Augusta.
Aquele sítio não tinha nada bom aspecto, o chão e as paredes eram de pedra, como numa cozinha, tinha poucas mesas e só uma delas estava ocupada. Na mesa ocupada estava uma mulher gorda com cabelos escuros e (talvez?) buço, era uma mulher tipicamente portuguesa numa tasca rasca tipicamente portuguesa. Dava ideia que ela tinha estado sentada ali a semana toda, parecia mesmo aquelas pessoas que vão todos os dias para o mesmo café, pedem sempre a mesma coisa e depois ficam o dia todo ali sentados a conversar com os donos do café e as pessoas das mesas ao lado. Quando passámos naquela tasca e olhamos lá para dentro fizemos o erro de dizer uma coisa do género:
-Bora lanchar aqui?
Isto ligou logo todos os sentidos da vendedora que estava lá fora a fumar e ela ao ver que iria ter clientes disse logo:
 -Entrem, entrem.
Nós percebemos o erro que tínhamos feito e gargarejamos:
-Sim... Ah... Mas é que nós não temos muito tempo...
Foi então que o adamastor entrou em ação, de dentro da tasca ouviu-se numa voz típica para uma mulher portuguesa:
-Ixthá chempre temp pa bir aqui!
Nós não sabíamos o que fazer não queríamos ser antipáticos e antes de poder pensar já estávamos sentados lá dentro. Eu pedi um bolo brigadeiro, mas antes de o pedir fiz a estúpida pergunta:
-Mas o bolo é bom? (pergunta estúpida para se fazer num restaurante ao empregado)
A mulher sentada lá atrás disse logo:
-Ixtaqui é tudo baum!
Antes de a empregada me trazer o bolo (que estava realmente bom) entrou um homem na tasca, também devia fazer parte da mobília, que disse olá a toda a gente e depois se pós a mexer nos fusíveis com a consequência de as luzes do café se apagarem todas e só ficarem as luzinhas coloridas de natal a piscar na tasca, um momento de pura estranheza onde nós nos sentiamos bastante mal. Claro que o senhor depois de um "ai desculpem, não era isto que eu queria  fazer" ligou logo tudo outra vez, mas não deixou de ser surreal.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A coisa mais estranha que eu vi hoje #4

Hoje no Autocarro estava uma ursa.
Sim uma ursa que fazia GRAAA. Era a pessoa mais ursa que alguma vez vi num transporte público (contando com os caloiros). Em termos de aspecto parecia da Adams family (mas num sentido negativo), ela estava com meias cinzentas até aos joelhos, daquelas meias que para ficarem no sítio têm uns lacinhos pequenos horríveis e uns sapatos num tom de cinzento mais escuro. Tinha uma cara antipática, com olheiras e sobrolho franzido. Estava com tranças mas não com uma de cada lado, mas sim três de cada lado.
Agora as caracteristicas ursais dela. Estava sentada de forma a ocupar um banco com o rabo e metade doutro com os joelhos, era um lugar de dois e ela estava mais ou menos deitada. O resto do segundo banco estava a ser ocupado por umas colunas cor de laranja, das quais estava a sair música nojenta aos altos berros. Eu já odeio que as pessoas façam isso, não as obrigo a ouvir a minha música, também não quero ouvir a das outras pessoas, mas o pior era que as colunas tinham mesmo má qualidade! Quando eu entrei no autocarro ela estava a "dançar" sentada no banco (consistia em abanar a cabeça e e mexer o tronco para cima e para baixo), enquanto ouvia uma música que parecia uma gravação duma TV estragada. A música a seguir era brasileira, mas era horrível ela começou a cantar no refrão, acompanhada da sua gorda amiga, o que tornou tudo ainda pior (o barulho de TV estragada aparecia de vez em quando, por causa da boa qualidade das colunas). As músicas a seguir eram homens tipo os Backstreet Boys ou assim, nem sei, porque não se percebia.
Fiquei mesmo feliz quando ela saiu. Essas pessoas apetece-me estrangulá-las, arranjem phones!

PS: Para quem não percebe o que eu quero dizer com "ursa" e "GRAAA", andem mais de metro.
Cara TMN o vosso fenómeno, no minimo em Lisboa foi um fail, visto que aparentemente e só possivel vê-lo nno parque eduardo VII
Só mesmo para saberem.
Obrigado