sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Portugal

Ontem Portugal passou por mim.
Estava eu num restaurante e ela, sim ela, passou logo ao pé da janela a correr, ou no mínimo a despachar-se para algo.
Estava com mau aspecto coitada.
Envolvida num roupão roxo, apoiando uma enorme bandeira (quase tão grande como ela, que também era pequenina) no ombro, andava ela pela rua. Está  velhinha, também já tem muita história.
Descalça. Descalça apesar de ter as pantufas num cesto pendurado à volta do braço, será que, apesar de, ou por estarem tão perto dela não as conseguia ver?
Os seus pés arrastavam firmemente na calçada. As pantufas abanavam no cestinho. A bandeira dançava com o vento. E passou.
Foi apenas um momento, talvez 10 segundos, que ela passou pela janela ao lado da nossa mesa no restaurante. Tivemos talvez uma conversa de 10 segundos sobre aquela mulher, não mais.
10 segundos é o tempo que alguém demora a ler isto, que talvez seja totalmente irrelevante.
Mas ontem, durante dez segundos,
Portugal passou por mim.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A coisa mais estranha que vi hoje #11

Hmmm maçãs com narinas...



PS: Será que uma maçã com narinas fica com fome por se cheirar a si própria e os outros frutos que a rodeiam?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Estava a morrer de sono e fome, com a cabeça a pesar toneladas e uma comichão na garganta. Depois comi uma das trufas que eu e a minha irmã fizemos.
Se calhar é verdade o que dizem sobre o chocolate.

domingo, 9 de setembro de 2012

Um desenho deprimido

Todos os dias quando eu acendo a luz do meu quarto, ela fica ansiosa para ver se este é finalmente o dia. Se pudesse abanava o papel tanto até o bloco cair ao chão, para eu reparar nela. Mas o dia acaba por passar e nada acontece. Os seus olhos vão ficando cada vez mais tristes, até começa a borrar. Está farta de estar assim, quer se pendurada na parede como os outros que estão por cima do sofá, logo ao lado da embalagem de Chiclets gigante. Ela gostava de me pedir, de gritar, mas permanece calada, porque não tem opção, visto que é esse o seu problema: não tem boca. Bastava eu pegar num lápis e passá-lo algumas vezes sobre o papel e ela estaria pronta para pendurar. Até já aconteceu, mas as bocas ficaram estranhas, nada como a dela é realmente e foram apagadas outra vez.
Agora está no bloco há algum tempo. Em cima da cadeira do piano e tenho de a tirar dali cada vez que toco. Mas a coitada da Marion Cotillard continua sem boca. Gostava de a acabar, mas faço muito isto. Desenho, depois alguma coisa interfere e faz com que eu pare, depois passa demasiado tempo e já não consigo acabar o desenho bem, deixando o desenho sem uma boca ou um olho...
Tal como o da Marion Cotillard. Mesmo assim, gosto dele.







PS: Este post não quer parecer poético

sábado, 8 de setembro de 2012

A coisa mais estranha que vi hoje #10









Nas minhas férias fui a Porto Covo, um sítio bastante bonito e óptimo para passar dias na praia sem fazer nenhum, visto que também não está tão cheio como o Algarve. Em Porto covo há algumas lojas de souvenirs e não pude deixar de reparar nas t-shirts com imagens peculiares de todo o tipo de imitações baratas de personagens de desenhos animados.
Será a arte tradicional de zona?

PS: Gosto especialmente do Bart onde a única alteração e a subtil mudança de um 'd' para um 'b'




A coisa mais estranha que vi hoje #9


Será baseado numa das poses mesmo naturais que aparecem nas capas da revista 'Happy'?

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pergunta sem resposta #2

Há mais alguém que à noite é atacado por uma enorme vontade de dançar tango, apesar de não saber e de não ter música ligada? Espero não ser o único.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Coisas que sabe bem fazer quando as aulas acabaram

Tirar todas as folhas que já não se precisa, e rasgá-las





Depois de mais um ano de trabalho, um dos sentimentos mais aliviantes é pegar no dossier e desventrá-lo. Olhar para estas folhas todas com testes, trabalhos e exercícios (como podem ver, algumas também estão cheias de desenhos), faz-me rever quanto trabalho algumas coisas deram. Rasgar tudo isto, faz me mentalizar as férias e ficar feliz porque por agora isto acabou, não tenho tpcs, testes, obrigações, nada!
Venha a liberdade! 

Até Setembro, porque aí, lá vamos nós outra vez...



domingo, 1 de julho de 2012

Pergunta sem resposta

Pergunto-me quem teve a ideia de pôr corrimões de metal nas saídas do metro do Marquês de Pompal. Com este calor, quem quiser usar o corrimão, devia levar umas luvas de cozinha.
Se calhar foi feito assim, para os sem-abrigo fazerem ovos estrelados quando têm fome, nesse caso até é por uma boa causa, não precisam de comprar frigideiras...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Hoje

Hoje fiz uma coisa muito estúpida.
Ser estúpido fez com que me sentisse aliviado.
Foi basicamente isso.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uma semana diferente

Vou vos contar como foi esta semana para mim. Foi uma semana bastante cheia e diferente do que as minhas semanas costumam ser.
Então. No domingo  acordei com dores de cabeça e pensava que tinha dormido mal ou demais, continuando assim o meu dia a dia normal para um domingo (que não consiste em fazer muita coisa), mas as dores não pararam e a minha barriga também estava estranha. No dia a seguir estava pior e fiquei em casa. Nessa noite, dormi e senti-me mesmo mal, tinha febre, doía-me a barriga e estava mesmo enjoado, mas não vomitei. Como não sabíamos o que eu tinha fomos ao hospital.
O hospital não estava muito cheio, tinha lá algumas pessoas mas não estava a abarrotar. As paredes estavam cheias de desenhos e uma delas dizia "Agradecemos ao Continente pintar este espaço e torná-lo colorido" ou assim. Estar num hospital é sempre um pouco desagradável, por isso foi bom as primeiras análises (palpar barriga, tirar sangue) terem sido rápidas.
As primeiras.
Depois destas análises, tive de fazer uma ecografia, o que é bastante estranho. Não é só estranho por estares deitado com uma senhora desconhecida a passar por cima da tua barriga com um aparelho e um creme frio e viscoso (lubrificante?), mas também porque o que aparece no ecrã, que demonstra o interior da nossa barriga, é completamente impossível de se compreender! O que se vê são círculos cinzentos e ovais a mexer-se o tempo todo, como o meu pai disse "isto parece o oceanário". Os resultados desta ecografia demoraram algum tempo e quando chegaram já passava das 18:00.
Os resultados foram que não parecia ser uma apendicite, mas podia muito bem ser e que por isso tinha de esperar até à meia-noite, para vir um cirurgião que iria ver como eu estava e talvez operar-me.
Tinha de esperar até à meia noite porque tinha comido e era preciso estar em jejum durante seis horas para ser operado. Não podia comer durante este tempo todo, mas estava a ser alimentado, pelo meu pulso, com soro (sim, tinha um tudo enfiado no meu braço, o que não é tão mau como parece). Então tive até à meia noite a fazer tempo, o meu pai fez me compania, mas mesmo assim foi uma seca.
Acabei por não ser operado naquela noite, mas o cirurgião disse que não tinha a certeza do que era e para esperamos mais um dia...
Nesse dia também não fui operado, fizeram mais umas fotos da vida aquática dentro da minha barriga e descobriram que não era o apêndice, mas sim uma 'adenite misantérica' (o que provavelmente não está bem escrito) e que tinha de passar mais um dia no hospital, porque podia piorar.
Depois de umas bolachas e um chá, acompanhados com um pacote de açúcar (uma noite faço os rumores realidade) mudei de quarto outra vez.
O meu terceiro quarto era no segundo andar do hospital e tinha uma vista fantástica! Dava para ver o Tejo, a torre de Belém, a ponte 25 de Abril e um pequeno pedaço do padrão dos descobrimentos! O outro quarto tinha vista para uma faculdade de medicina, dava para ver os estudantes a estudarem e fumarem na varanda a noite toda (mesmo a noite toda). Aqui, apesar de continuar sem apetite, até já podia comer normalmente e a comida até era boa.
A noite que tive de passar neste quarto, não foi muito agradável. Não é que combinasse com a frase Nicola do pacote de açúcar da ceia "uma noite faço do teu roncar a minha canção de embalar", visto que a outra cama do meu quarto não estava ocupada, mas eu não me estava a sentir muito bem e havia um bebé a chorar tanto que parecia que ia explodir, fazia impressão.
No dia a seguir já era quinta-feira e quando o meu pai me quis vir buscar deram-lhe a agradável noticia que eu tinha de ficar internado mais um dia. Fiz a mesma coisa que no dia anterior: desenhar um pouco, ver televisão, ler e ter visitas.
À noite tive o privilégio de ver o fantástico fogo de artifício da Volvo Ocean Race (ou assim) sobre o Tejo, que não teria visto de nenhuma janela da minha casa...
O resto da noite foi normal, dormi bem e não combinou com o "uma noite faço o teu chão tremer do lanche", nem o "uma noite viro faço-te uma proposta indecente da ceia".
Sexta era o dia mundial da criança e finalmente podia voltar para casa. Havia uns palhaços no hospital para entreter os mais novos (nunca gostei muito de palhaços).
Uma das enfermeiras (que, já agora, eram mesmo simpáticas) deu-me um saco com um presente do dia mundial da criança. Lá dentro estavam canetas, cadernos, creme solar, um bloco e uma pequenina caixa com doces, foi uma despedida simpática que me deu apesar "de já não seres bem uma criança" e disse que era difícil encontrar alguma coisa para os adolescentes.
Nunca tinha estado internado num hospital e foi uma experiência bastante diferente, nem sempre agradável (especialmente a partes de tirar sangue e tal), mas até um pouco interessante.

PS: Espero que este post gigante não vos tenha tirado demasiado tempo de vida :D

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A coisa mais estranha que vi hoje #8

Hoje no Cais de Sodré vi uma mulher que estava com um casaco de peles, o qual me chocou bastante. Não porque era enorme, feito de pelo de dálmata ou porque era daqueles onde se reconhece os olhos e os membros do casaco, mas sim por ser x de um animal mesmo raro, do qual eu só conheço um exemplar vivo. O casaco era vermelho e muito felpudo... Sim, vocês adivinharam, era de pelo de elmo da rua sésamo (não sei como ele se chama em português)!
Também já vi uma miuda com um casaco azul e felpudo e, se olhassemos bem para ele, estava cheio de migalhas de bolachas...




(reação dos leitores)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Crónicas de pasta de dentes

Acho que quase toda a gente conhece este cenário, vamos dormir em casa de alguém pela primeira vez e temos quase tudo que tínhamos de trazer, mas não a pasta de dentes. Claro que isso não é problema nenhum, usa-se o que está ao nosso dispor e uma casa com condições normais tem pasta de dentes.
Agora o que eu não gosto (não é que me passe com isto, mas mesmo assim), é quando a pasta de dentes em casa do nosso anfitrião é de marca branca. Sabem, aquelas que têm nomes como "Dent-ajud" ou "Bocal-Care".
Estas pastas de dentes normalmente nem tentam aldrabar-nos com aquela conversa de "a parte vermelha trata das cáries, a branca da protecção e a azul dá-te um hálito fresquíssimo (geralmente acompanhada de uma imagem com Dentes brilhantes ou de umas ervinhas).
Não, a embalagem é cinzenta e o máximo de imagens que pode ter é a dum dente cortado ao meio com uma camada de protecção, normalmente nem têm cores diferentes, são só brancas ou beges com um aspecto ligeiramente farinhento.
O pior é quando depois enfiamos o Dental-protect, o Dental-Care ou o Super-protect pelas goelas abaixo(não literalmente, claro). Parece que tem pedacinhos daqueles produtos que ficam em cima dos nossos dentes depois de uma ida ao dentista, mas misturados com engraxador de sapatos. E não sabem a nada! Sabem a bege. Sabe a flúor puro. São tão secas como a sua embalagem. Nada de menta, que na realidade nem faz diferença na protecção e não ajuda a limpar os dentes. Nada daquele sabor a morango, que as pastas de dentes para crianças têm (eu adorava quando era pequenino, mas acho esse sabor horrível, mesmo assim é melhor que flúor).

A verdade é que estas pastas de dentes, em muitos casos, podem até ser um pouco mais saudáveis. Mas eu lavo os dentes todos os dias duas vezes, não me interessa só saudável, uma coisa que se faz todos os dias, é melhor ser também um pouco agradável.




Temos aqui um exemplo bastante bom, tem tudo, da embalagem acinzentada até ao dente cortado ao meio

quinta-feira, 19 de abril de 2012

a coisa mais estranha que eu vi hoje #7

Quando estava a caminho da natação, lá estava ela. Deitada no chão ao lado do vidrão que há ali, que é do contra e ainda não foi pintado por ninguem, continua verde e feio. Deitada no chão, branca, seca e ao contrário estava ela. 
Não estou a falar dum cadáver (isso seria como um início para o CSI ou assim), mas sim duma estrela do mar. No meio da rua, mesmo longe de qualquer tipo de àgua salgada, estava uma estrela do mar no chão. Ainda por cima era enorme! O que será que aconteceu? Um daqueles mistérios que nos são oferececidos todos os dias, como os sapatos que se encontram nas florestas.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Estou a apreendê-la

O filme é muita giro e as músicas também. Apesar de esta ser um pouco repetitiva.

Apeteceu-me #3

Eu e a minha irmã fizemos dois ursos com meias. O resultado é este:


O meu é o da esquerda, ligeiramente mais estranho, que parece estar com um torciocolo, porque eu sou uma porcaria a coser (nao é que isso me importe muito o resultado não é mau, só dura pouco).
Mas estão giros não acham?

terça-feira, 3 de abril de 2012

Teve de ser

Acabei agora mesmo de ler um texto escrito por uma miúda que deve ter uns 13 anos. Este texto, pelo que eu percebi falava da grande dor que sentia por não poder estar com o tu-poético do texto, que de certeza que era o amor da vida dela...
Há vários destes textos onde se lê coisas como "morro se não estás comigo, mas matas-me quando estou contigo", "a minha vida sem ti não é nada", "sem ti sou incompleta" e "vou sempre continuar a lutar por ti"...
Sempre que leio uma coisa destas escrita por uma pessoa que ainda há pouco estava na primária, apetece-me pegar num megafone e gritar aos ouvidos dessa pessoa "TU NÃO SABES NADA SOBRE A VIDA!"...
Por amor de Deus! Queres desistir? Estás farta de lutar? Ainda nem a tua própria comida fazes e achas que já é tudo horrível? Ok, há gente que tem mesmo problemas, que sofre muito e que na minha idade já tem de viver como se tivesse 18 anos, mas na maior parte das vezes não é o caso!
Como é que uma pessoa pode achar que cada pessoa por quem se apaixona é o amor da sua vida? Como é que uma pessoa que, cada vez que acabam com ela sente a obrigação de dizer que está farta de lutar e que já não vale a pena? E a independência? Com essa motivação um pessoa nem consegue viver até aos 40!
Esta gente anda a ver filmes a mais! Há pessoas que na minha idade têm de tomar conta de toda a sua família, cozinhar, limpar e trabalhar e não se queixam!
Há gente que tem 80 anos, já não tem ninguém e não anda por aí a lamentar-se dessa forma!
Claro que todos temos o direito de estar tristes quando temos razões para isso, mas não vamos estar tristes com tudo na nossa vida que não corresponde a um conto de fadas!

És adolescente! Vai viver a vida! Abre os olhos às coisas boas e sê feliz, não gastes os melhores anos da tua vida a lamentar-te!

PS: Este texto não pretende ofender ninguém, só talvez abrir os olhos a algumas pessoas.
PPS: Prometo não que o próximo post não será assim tão sério

domingo, 18 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

a coisa mais estranha que eu vi hoje #7

Mulheres com buço não há assim tão poucas, não há muitas (ainda bem), mas de vez em quando aparece uma. Mesmo assim ficamos surpreendidos quando vemos uma mulher morena com um buço loiro que mais parece uma sobrancelha por baixo do nariz.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Memórias

Quando era pequenino, uma vez um rapaz bastante mais velho e maior que eu veio ter comigo e queria dar-me porrada. Eu tinha por volta de quatro anos, mas era um puto muito teimoso que dizia tudo o que estava na ponta da língua. Não tinha qualquer hipótese de me defender daquele monstro, mas lembrava-me duma coisa que o meu pai me tinha dito. Então, quando o rapaz me queria bater eu disse, como quem nunca fez outra coisa:  "Vai-te meter com alguém do teu tamanho! Bater nos mais fracos é sinal de fraqueza! És fraco!"
Depois disto, era óbvio que ele não me podia bater à frente de tanta gente, afirmaria o que eu tinha dito, por isso ficou simplesmente de boca aberta e cara de parvo e foi-se embora.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Canja

Há uma coisa que eu adoro, é a canja de galinha da minha avó. Tudo nesta Canja é bom, o sabor, o aspecto, o cheiro... Já só mesmo o cheiro delicioso chega para nos aquecer num dia de inverno. O cheiro da canja da minha avó dá vontade de flutuar a seguir o cheiro, como as personagens dum desenho animado. Avós que fazem canja existem em Portugal como gente gorda na América, toda a gente devia ter uma avó que faz canja tão boa como esta. Se Hitler tivesse comido canja tão boa, não se teria tornado uma pessoa tão horrível...

PS: O meu alarme de teorias idiotas tocou quando escrevi isto.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

a coisa mais estranha que eu vi hoje #6

Hoje quando estava a passear a minha cadela às seis da tarde vi uma mulher na rua que estava com um pijama cinzento vestido a andar por ali. A mulher sentou-se num degrau, a fumar. Achei bastante estranho o facto de ela estar ali de pijama a esta hora, mas não queria ser rude então disse um calmo "boa tarde", mas a mulher não respondeu. Quando me afastei vi que ela tinha uma pantufas brancas, com manchas de leopardo, calçadas.
Não me importei e fui à minha vida. Quando estava a voltar para casa ela já não estava lá. Se calhar ela não pode fumar dentro de casa, por isso senta-se na rua de pijama e pronto.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carnaval! 2012 #1

Este carnaval vou vestido de Inky, o fantasma do Pacman azul. Se alguêm me vir faz favor acenar e gritar "Oteu blog é a melhor coisa de sempre".

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

annoying Facebook girl #3

Não consigo não chorar com esta história. É linda e mesmo realista!


ATENÇÃO: o que está escrito em cima é puro sarcasmo, não se deve levar a sério
                     
"Um rapaz tinha uma namorada. Ele estava a ficar farto dela, porque ela lhe mandava mensagens a toda a hora a dizer: "Sinto a tua falta" ou "Amo-te".Uma noite, antes de se deitar, recebeu uma mensagem. Mas em vez de a ir ler, foi dormir. De manhã, acordou com uma chamada. Era a mãe da namorada, a chorar e a dizer que a namorada tinha sido morta na noite anterior. Ele desligou, em choque, e foi ver a mensagem: "Amor, vem rápido! Acho que alguém me está a seguir!"

Moral da História: NUNCA rejeites aqueles que te amam e se preocupam contigo porque um dia irás perceber que perdes-te a lua enquanto contavas as estrelas."


Nada ridículo... talvez a moral até não seja má, mas quem é que leva isto a sério?

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Acho que vou carrgar

Este é o melhor ad de sempre! Mesmo não fazendo a minima quem é esta velha que aparentemente se chama Norah, vou perguntar-lhe coisas sobre o meu futuro.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Espero não ser o único

Tenho de ir a um sítio onde nunca fui antes. Sozinho. De transportes. Sei o nome da rua e mais ou menos o aspecto do edifício, às vezes até tenho um mapa para saber o caminho. Mesmo tendo todos estes preparativos, perco-me imensas vezes.
Há várias razões para isso. Muitas são bastante simples, como sair do metro no lado errado da estrada ou apanhar o autocarro na direção errada (isto só me aconteceu uma vez, mas eu só reparei quando estava na última paragem e tive de esperar para voltar tudo outra vez para traz e sair na última paragem da outra dirção). Outras são mais chatas, por exemplo quando as casas (nomeadamente os prédios) numa zona são todos iguais (nomeadamente igualmente feios) e uma pessoa não sabe se já esteve naquele sítio ou se é simplesmente mais um bairro todo igual.

A pior coisa que me aconteceu foi a ir para o dentista depois da escola. De manhã eu perguntei a minha mãe se o dentista era na avenida de roma e ela disse que não, que era em Alameda.
Então nesse dia  eu saí na estação Alameda e percebi que afinal o dentista não era aí. Mas isto não era um problema, o metro estava logo ao lado podia perfeitamente ir para a estação de roma!
Voltei a entrar e passei o meu cartão Viva viagem, que era zapping porque eu tenho de andar de autocarro. Tinha carregado 2€ naquele cartão (que era o preço mínimo e supostamente dava para duas viagens), por isso achei bastante estranho quando o cartão não funcionou. Também não era problema nenhum, bastava carregar o cartão!
Acontece que eu já não tinha dinheiro nenhum. Queria perguntar a alguém da recepção, mas eram quase 17:00 e a recepção estava fechada... Bem, agora começava a tornar-se chato, mas eu decidi andar até lá. E andei, tinha a minha mala da escola com 4000 quilos sentidos e era verão, mas andei. Agora é que eu tinha mesmo um problema, o dentista não era ali. Não é nada um problema, basta ligar a minha mãe e perguntar onde era afinal o dentista! Que pena. Eu não tinha saldo... Não me lembro bem como, mas acabei por conseguir falar com a minha mãe, a que me disse que afinal o dentista era em alvalade...
Pensei em apanhar o metro outra vez ("se calhar o cartão aqui lê" => pensamento de pessoa estúpida), tinha esperanças impossíveis de chegar um bocadinho a horas, porque eram 17:15, quando a consulta era às 17:00. Mas há alguém lá em cima que nos observa todos dias e que de vez em quando se precisa de rir.
Descobri uma coisa que eu já sabia, os preços do metro tinham aumentado, mas o que é ridículo é que o preço minimo para duas viagens não aumentou, ou seja, o preço minimo já não dá para duas viagens só para uma, com um resto de dinheiro ridículo.
Nesse dia eu andei da estação de Roma até Alameda, para depois voltar para Roma e andar até Alvalade.
Cheiguei uns quarenta ou cinquenta minutos atrasado, mas devo ter aprendido uma lição por aí algures nesta história.

E tu, já alguma vez te perdeste assim?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ás vezes apetece-me explodir, evaporar-me ou matar alguém, às vezes estou farto, completamente farto do que me rodeia neste momento e quero fugir para algum lado onde não haja o tipo de coisas que se repetem tantas vezes e que nunca se vão resolver bem. Nestes momentos quero falar com alguém que só oiça inteiramente o que estou a dizer apesar de não ter nada a ver com essa pessoa. Ás vezes quero que se  calem. Que se calem todos. Estar a observar pessoas a discutirem e como estar a ver um filme, uma pessoa sabe o que vai acabar por acontecer e pergunta-se como é que as pessoas envolvidas não percebem, não ouvem e não pensam no que estão a dizer nem a ouvir. Ás vezes talvez também seja assim, mesmo que tente não ser. Estes momentos não duram, raiva comigo normalmente dura pouco. As coisas resolvem-se, mesmo que se possam repetir, resolvem-se.
Ás vezes apetece-me explodir.

PS: Este post é de longe o mais deprimente deste blog, desculpem, tive de escrever isto.