terça-feira, 26 de julho de 2011

A coisa mais estranha que eu vi hoje #2

1. Fui com a minha mãe ao chiado, para comprar uma prenda para o meu avô. Quando chegamos ouvia-se uma melodia num instrumento que eu não percebi o que era, nem conseguia ver quem o estava a tocar, inicialmente nem percebi que música era, mas depois reparei que era "La valse d'Amelie".
Estávamos ao pé daquela igreja que há na rua que desce para os Armazéns do Chiado (não, não sei como se chama a igreja), nos degraus dessa igreja estavam, como sempre, uns sem abrigos sentados a pedir dinheiro.
Virei-me para ver quem estava a tocar aquele música e que instrumento é que era (podia ser melódica/acordeão/harmónica, ou outra coisa qualquer parecida com isso), mas não encontrei resposta para nenhuma das minha perguntas. 
No entanto ao virar-me vi uma coisa de metal a brilhar no chão, parecia uma moeda de 10 ct, apanhei-a, para a dar a um dos sem abrigo. Baixei-me, estendi a mão e quando olhei para ela, era um escudo.

2. depois de comprar a prenda, fomos ainda a uma geladaria que a minha mãe queria experimentar, no príncipe real (chama-se "ice dreams", nome mesmo foleiro eu sei, mas isso não influência de forma alguma a boa qualidade do gelado). Enquanto estávamos a subir do chiado até ao príncipe real, passámos num homem, que estava a ter uma conversa, muito agitada, consigo próprio
Estava a falar muito alto e a gesticular loucamente. Tinha ar de cuidar bastante pouco da sua aparência e da sua roupa (provavelmente estava a usá-la há semanas), eu pensei que ele talvez estivesse a falar ao telefone com phones, mas não estava.
Faz lembrar uma piada que o meu avô me contou há algum tempo.
Um louco fugiu dum manicómio em Lisboa. A policia foi atrás dele e encontraram 1000 loucos em Lisboa, mas nenhum deles era o que procuravam.
Não tem muita piada, mas poderia tanto ser verdade! 



PS: Esta imagem pode parecer não ter nada ver com o post, mas para mim tem, porque tem uma das coisas que eu adoro em lisboa os candeeiros!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Verão

Numa calma tarde de varão estou sentado no sofá da minha sala, a ler uma BD.
Lá fora ouve-se o papagaio dos meus vizinhos a assobiar o "parabéns a você", a minha cadela está deitada ao meu lado.
Ninguem está realmente a fazer alguma coisa. A vida é boa.

sábado, 23 de julho de 2011

Conversas assustadoras

Imaginem que estão no chat a falar calmamente com alguém e acontece isto:

*barulhinho irritante* 
-Olá 
-Olá 
*barulhinho irritante* 
-Tudo bem? 
-Sim, e Contigo? 
*barulhinho irritante* 
- Eu estou farto de esperar, quero estar contigo!  Foge de casa e encontra-te comigo à meia-noite, no sítio habitual, depois vamos fugir ser livres! Imagina, vamos finalmente poder estar juntos, longe deste mundo que não aceita a nossa relação, quanto eu esperei por este momento! Vem, vem comigo para podermos ser livres, como dois pássaros!
...
 -uhm ah nós temos uma relação? o.O Estás a gozar certo? 
*barulhinho irritante*
 -Ah ups... 
*barulhinho irritante* 
-Desculpa, era para outra pessoa... hihi bem, não leves a sério... tenho de ir xauxau   

Creepy right?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SBSR

Não, SBSR não significa "Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto", quer dizer significa, mas não é disso que eu quero escrever (quem não acredita que significa mesmo isto vá ao google, escreva sbsr e carregue no segundo site).
SBSR (como provávelmente já perceberam) significa Super Bock Super Rock. Não vou explicar o que é, visto que é desnessesário, todos devem saber que é um festival de música no meco (reparem acabei de o explicar).  Eu fui lá, foi o meu primeiro festival (eu cresci tão depressa não foi avô?), e apesar do pó e da gente a mais, eu amei!
Foi simplesmente muito fixe, não fiquei a acampar (isso devia ser horrivel num terreno inclinado, com tendas como chapéus de sol numa praia chinesa), o meu tio avô tem uma casa lá perto, foi aí que fiquei com o meu tio e uns amigos.
Só queria partilhar a minha expriência fantástica com vosco.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hoje vou andar de autocarro, não preciso de pôr desodorizante...

Quem nunca andou de metro, comboio ou de autocarro (pouco provável) não sabe do que eu estou a falar, mas sem ser essa (espero eu) pequena parte da população, todos devem perceber o meu ponto de vista.
Entramos no metro na hora de ponta, milhares (ok pronto estou a esagerar) de pessoas diferentes, milhares de caras, expressões diferentes, milhares de... cheiros diferentes...
Algumas pessoas cheiram como se todos os dias tomassem banho em patchouli, outros a comida, alguns não cheiram a nada, mas o pior são as pessoas que parece que todos os dias correm de Lisboa até Almada, para depois não tomar duche e empestar o metro com o seu cheiro a javali. Sim, é bastante agradável, especialmente quando se está em pé com o sovaco duma dessas pessoas na cara.
Pergunta:
Será que o desodorizante ainda não foi descoberto por uma data de gente?
It's a dilema!